Com o avanço da tecnologia, as próteses de silicone medicinais são cada vez mais resistentes, tem textura mais similar da mama natural e maior durabilidade, cerca de 15 anos. Mas, afinal, o que pode dar errado?
Antes de qualquer cirurgia plástica, o paciente deve passar por uma triagem clinica que inclui exames de sangue, de urina e uma avaliação cardiológica. A cirurgia só será realizada com risco baixo, porém sempre podem haver complicações. Tomando as precauções necessárias, assim como a busca por um médico qualificado e uma clínica de confiança esses riscos são minimizados, mas não devem ser ignorados.
É sempre importante seguir as instruções pré-operatórias, bem como não esconder nenhuma informação sobre hábitos, como tabagismo, alergias, uso de medicamentos, ou drogas.
A prótese pode romper?
Toda prótese é feita por um invólucro mais resistente, chamado de cápsula, e preenchido por gel de silicone coeso. Por ser coeso, mesmo que a prótese seja rompida, o gel não espalha no corpo.
O rompimento da prótese mamária é muito raro, mas pode ocorrer, principalmente, em próteses muito antigas. As próteses novas são difíceis de romper, elas têm boa elasticidade e resistência. Porém, o tempo leva a um desgaste e a prótese vai ficando com a cápsula (camada externa) cada vez mais fina, tornando mais provável o rompimento espontâneo ou durante a mamografia. Por isso, não se deve esperar para trocar a prótese por mais de 15 anos.
Infelizmente ainda não existem próteses definitivas, que nunca precisarão ser trocadas. Apesar de ouvirmos alguns dizerem isso, nenhum fabricante, nem a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica confirma isso. Pelo contrário, orientam sempre a troca.
A substituição da prótese é relativamente simples, sem ser muito dolorida, tendo pouco sangramento, visto que pode ser usada a mesma incisão da primeira cirurgia, evitando uma nova cicatriz. Como o lugar da prótese já foi feito na primeira cirurgia, não há distensão e sangramento, visto que já existe uma cicatriz interna madura.
Outro detalhe importante é que os exames realizados após uma cirurgia de mama não previnem nem poupam pacientes de complicações, eles apenas apontam o que já não vai bem. Um ultrassom das mamas ou mamoplastia mostrarão se a prótese está rompida ou se há contratura capsular (espessamento da cicatriz ao redor da prótese), mas não apontarão se a prótese está muito fina e prestes a romper. Por isso a importância de seguir à risca as recomendações médicas.
Contratura Capsular, popularmente conhecida como “rejeição da prótese”
É rara de acontecer, geralmente ocorre quando o paciente sofreu alguma complicação pós-operatória como infecção, hematoma, seroma, ou devido à não troca das próteses em tempo estimado (próteses muito antigas).
A rejeição em si, não acontece. O organismo sempre produz uma cicatriz chamada de Cápsula ao redor da prótese para seu isolamento, como se o organismo estivesse se protegendo do implante.
Esta cápsula, por inúmeros fatores, pode retrair de tamanho, comprimir a prótese e gerar a contratura capsular, dando um aspecto de mama endurecida e assimétrica em casos mais elevados.
A maior incidência se dá em graus mais leves de incômodo e perda de elasticidade da mama, estas podem ter melhora parcial com tratamentos não invasivos como massagens e medicamentos. No grau conhecido como “4” ocorrido de 3 a 5% dos casos, onde a mama apresenta dor e deformação o tratamento é a troca da prótese, retirada da cápsula e mudança do plano de colocação para abaixo do músculo (onde o risco de contratura é menor).
O diagnóstico da contratura capsular é por meio da observação e palpação das mamas, sendo necessário a realização de exames complementares como mamografia ou ultrassom.
Para diminuírem os riscos, devem ser tomados todos os cuidados pós-operatórios habituais, tais como: não manipular as mamas, evitar esforços, anticoagulantes, tabagismo.
Além dos cuidados pós cirúrgicos, é importante ressaltar que o melhor tratamento de todos é sempre a prevenção, levando em conta a técnica cirúrgica a ser utilizada, de modo que busque um menor trauma ao organismo possível.
Abertura da incisão cirúrgica
É de extrema importância cuidados com a assepsia dos curativos, uso preventivo de antibióticos, assim como uma alimentação balanceada e evitar ao máximo tensões exageradas sobre a cicatriz, com a falta de repouso e excesso de esforço. Mantendo tais cuidados, diminui-se o surgimento de infecção, e a abertura da ferida operatória.
Em casos mais graves, pode ser necessário a retirada das próteses, e um tratamento com antibióticos. Depois que a infecção for curada, as próteses poderão ser recolocadas.
A tensão na cicatriz também pode levar à abertura dos pontos. Portanto, deve-se evitar levantar os braços e dirigir por 21 dias, não deitas sobre as mamas e fazer exercícios para os braços e peitorais por menos 45 dias.
Alteração na sensibilidade
Isso se deve à lesão de pequenos nervos durante a cirurgia, quando é aberto um espaço para colocação da prótese. Na maioria dos casos essa condição tende a se normalizar.
Quando duradoura, é bastante rara, e se dá mais pelo tamanho da prótese utilizada do que do local da incisão. Quanto maior as próteses, maior a chance de alterações na sensibilidade, visto que o espaço para coloca-la será maior, lesando mais nervos.
Sempre haverá riscos.
É preciso ter em mente que qualquer procedimento cirúrgico apresenta riscos e possíveis complicações, como hemorragias, necroses, problemas com anestesia, reações alérgicas ou rejeições.
O melhor a fazer é optar por um especialista credenciado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) que te dará todo suporte e orientações precisas, e que opere em ambiente hospitalar, fazendo uso de implantes de procedência conhecida.
Pensa em colocar Prótese de Mama? Essas dicas foram úteis para você? Ainda tem alguma dúvida? Vamos conversar!
Tenho protese nas mamas tem menos d 2 anos elas dobraram e meus seios sederam e muito quais os riscos e o q devo fazer?
Tudo bem? Como não fui eu quem a operou, fica dificil opinar sem avaliá-la. Se a protese estiver integra e apenas com dobras, não é problema e não apresenta risco. Pode mante-la e continuar a fazer os exames de rotina ginecológicos. abraço
tenho próteses a 5 anos, que apresentaram ruptura em ambas. pergunta: a ruptura se deve a que fator: 1 ma colocação das próteses? 2 ma qualidade das próteses (tenho certificado). 3 devido aos exames de mamografia? estou fazendo exames, para troca, mas tenho duvida, porque romperam? se eu trocar e acontecer a mesma coisa?
Tudo bem? Deve fazer esta pergunta para o seu medico, pois somente ele sabe como foi a cirurgia, qual protese colocou e como foi o pós-operatorio. abraço
A minha prótese rompeu, eu corro algum risco na minha saúde?
O meu seio esta com um relevo e sinto algumas dores de vez em quando…
Tudo bem? Dev trocar a protese assim que possível A protese rompida deverá à uma reação de endurecimento e dor nas mamas. abraço