Desde que o potencial reparador das células tronco foi descoberto, grandes expectativas em todos os ramos da medicina foram criadas. Curas de doenças como o diabete, Parkinson, Alzheimer e outras – antes inimagináveis – passaram a ser possíveis.
Nova era
A medicina até hoje baseada na anatomia e fisiologia, tem entrado em uma nova era. A era da terapia gênica e da manipulação celular. Com o genoma decodificado, muitas doenças serão evitadas, outras curadas por manipulação dos genes “defeituosos”.
Por outro lado, as células tronco parecem em um futuro próximo tornar possível a reparação de lesões como infarto, lesões de nervos (por ex: responsáveis pela paraplegia), cirrose, etc.
Assim como a cirurgia plástica, que iniciou como reparadora e depois passou a abranger a estética, muitas expectativas têm sido criadas para o uso das células tronco no combate ao processo de envelhecimento. E, até mesmo para o rejuvenescimento.
Ainda em estagio muito inicial, alguns estudos têm sido realizados com este intuito, como os divulgados no IX Simpósio Internacional de Cirurgia Plástica. Estes estudos têm mostrado uma animadora e surpreendente novidade.
Presentes em tecidos embrionários (células tronco embrionárias), ou em outros tecidos como medula óssea, cordão umbilical, placenta e gordura (células tronco adultas). As células tronco de cada local especifico têm mostrado vantagens e desvantagens. Porém, para o ramo de reparação de pele, gordura e músculos – locais de atuação da cirurgia plástica (tecidos mesodérmicos), as células tronco da gordura parecem ser as mais promissoras. Isso representa uma vantagem considerável, visto que tais células podem ser adquiridas facilmente e com baixa morbidade através de uma lipoaspiração.
Sendo assim, talvez em um futuro próximo, em uns 10 anos, poderemos indicar a lipoaspiração para aprimorar o contorno corporal e também para ajudar no rejuvenescimento.