Mamoplastia
As mamas após a puberdade são rígidas devido à quantidade de glândulas. Com o passar do tempo há uma diminuição da quantidade de glândula, aumento…
A leitura destas observações sobre a cirurgia plástica de reconstrução mamária servirá para esclarecê-la sobre os detalhes que certamente estão lhe interessando no momento.
A reconstrução mamária com o TRAM é normalmente realizada em três (3) tempos cirúrgicos em ordem decrescente de grandeza do porte cirúrgico, isto é, a primeira cirurgia é a maior e mais complicada de todas sendo a última a mais simples e rápida.
No primeiro tempo, a pele e gordura da porção inferior do abdome (abaixo do umbigo) são levadas para a região da mastectomia (local da mama extirpada) junto com os músculos reto abdominais, que levarão o suprimento sangüíneo para a pele e gordura abdominais do retalho. A elevação destes músculos deixa uma área de enfraquecimento no abdome que é reforçada com uma tela de material especial de uso médico (Tela de MARLEXâ). São deixados drenos de sucção na região do abdome e da mama reconstruída. A cicatriz final no abdome é semelhante à de uma abdominoplastia, sendo facilmente escondida em um biquíni, porém não se deve esperar o mesmo resultado estético para o mesmo.
Na região mamária, a cicatriz dependerá daquela deixada pelo mastologista na hora da mastectomia.
No segundo tempo, são realizadas simetrizações entre a mama reconstruída e a mama normal com o intuito de deixá-las o mais parecidas possível.
No terceiro tempo, são reconstruídos o mamilo e a aréola. Esta última pode ser reconstruída com um enxerto de pele da virilha ou através de sessões de tatuagem.
O intervalo de tempo entre as cirurgias é de, no mínimo, seis meses, ficando a critério do seu cirurgião a data mais apropriada.