A prótese de silicone, ou mamoplastia de aumento, é uma cirurgia plástica muito buscada pelas mulheres que querem aumentar a autoestima. No entanto, quando se trata da amamentação, a dúvida acaba surgindo: “prótese de silicone para quem amamenta: quais os riscos?”.
Se você já possui o silicone ou está no caminho para a decisão de colocar as próteses de mama e pensa em ter filhos, a dúvida referente a amamentação faz todo sentido. Por isso, no artigo de hoje, vamos tirar todas as dúvidas sobre o tema e desmentir muitos mitos encontrados em blogs. Acompanhe!
A amamentação previne uma série de complicações no bebê como diarreia, infecções respiratórias agudas, colite ulcerativa, alergias no sistema digestivo, entre outras.
Além de proteger o recém-nascido, o ato de amamentar também protege a mãe contra o câncer de mama e ovário. Ele também ajuda a diminuir o risco de sangramento pós-parto e de anemia, sem contar a redução de gastos com a compra de leites especiais que possuem um custo elevado.
Mulheres que realizam o implante de silicone e depois se tornam mães ou pretendem ter filhos futuramente, podem ficar despreocupadas. O silicone não interfere em nada no processo de amamentação.
O silicone é colocado atrás do músculo grande peitoral ou atrás da glândula mamária. Isso significa que as glândulas que produzem o leite materno não são em nada afetadas pela prótese.
A resposta é: depende do quanto a paciente deseja realizar o procedimento. Como dissemos anteriormente, em nada interfere a colocação da prótese de mama na hora da amamentação. Mulheres com próteses de mama podem amamentar normalmente.
Logo, tudo depende do quanto a autoestima da mulher é afetada neste quesito.
Não. É comum que muitas mulheres desejam colocar o silicone logo após o fim da amamentação, já que a mama reduz de tamanho devido a diminuição da produção de leite.
A mama no período da amamentação está produzindo leite. Se tiver leite armazenado, ela está acima do volume sem lactação (seco), mesmo que tenha reduzido de tamanho com a amamentação (esta redução se deve à atrofia da glândula).
Isso nos leva a dois fatores: 1) a mama ainda não estará no volume original e, portanto, não é possível entender qual o volume da prótese de silicone ideal para o seu corpo e; 2) o leite não é um material estéril, ou seja, operar na lactação pode causar infecções.
Por isso, o ideal é que se opere antes da gravidez ou seis meses após o fim da amamentação. Mesmo assim, é sempre importante conversar com o seu cirurgião plástico e tirar todas as dúvidas de forma transparente.
Leia mais: Mitos e verdades sobre as cirurgias plásticas.
A nossa pele é como se fosse um elástico. Quando muito esticada, ela tem dificuldades para voltar à forma original e é assim que surge a flacidez. Quando muito esticadas, elas podem se romper, formando estrias.
Quando as glândulas mamárias produzem leite, a tendência é que as mamas aumentem de tamanho e diminuam quando a produção cessa. Sobre isso, não há muito como agir.
No entanto, as mamas também são formadas por gordura. Logo, quanto mais a paciente aumentar o peso durante a gravidez, mais as mamas vão aumentar e esticar, o que pode sim, causar flacidez após o fim da amamentação junto com o silicone.
Essas mudanças, porém, ocorrem nas mamas com ou sem prótese, sendo natural do período de amamentação. Ou seja, as mamas sedem tendo ou não próteses.
Por isso, é fundamental manter uma dieta saudável e garantir que o peso ganho durante a gravidez não seja excessivo. Normalmente, o ganho de peso gira em torno de 10 kg, distribuídos entre o feto, a placenta, o líquido amniótico, etc.
Hidrate bem a pele, mantenha uma alimentação saudável e beba bastante água para evitar que as fibras elásticas da sua pele se rompam, evitando estrias e flacidez tanto na região das mamas quanto no abdômen.
Gostou deste artigo? Ainda tem dúvidas sobre a prótese de silicone para quem amamenta? Deixe nos comentários, ficaremos felizes em te ajudar.
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