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Métodos contraceptivos: quais os melhores e seus efeitos colaterais

Os métodos contraceptivos são a melhor forma de evitar uma gravidez indesejada ou de contrair alguma DST. Muitas pessoas ainda ficam em dúvida de como utilizá-los e quais os melhores. Continue a leitura e saiba mais sobre como se prevenir! 

O que é um método contraceptivo?

O método contraceptivo é toda e qualquer forma de se evitar a gravidez. Alguns deles também protegem das doenças venéreas. Dentre os mais utilizados estão as pílulas anticoncepcionais e a camisinha. 

A camisinha é o único método que previne as DSTs, além de prevenir a gravidez também. Ela funciona em 98% dos casos quando usada corretamente. 

Quais os melhores métodos contraceptivos?

Todos os métodos contraceptivos têm pontos positivos e negativos. Em alguns, como a pílula anticoncepcional, as mulheres podem apresentar efeitos colaterais, como ganho de peso e mais propensão à trombose. 

O tipo de método contraceptivo escolhido deve ser acordado com o indivíduo e seu médico, que irá analisar o caso e indicar quais devem ser usados. 

Conheça mais sobre os métodos contraceptivos: 

Pílula anticoncepcional

A pílula é um dos métodos contraceptivos mais utilizados pelas mulheres para prevenir gravidez. Ela possui hormônios semelhantes aos produzidos pelos ovários para fazer com que a ovulação não ocorra e, assim, não exista um óvulo pronto para ser fecundado. 

Os anticoncepcionais orais existentes são a pílula combinada, que contém estrogênio e progestogênio e a mini pílula, que tem apenas progestogênio. Esse segundo é mais comum de ser utilizado por mulheres fumantes, que amamentam ou que possuem mais de 35 anos. 

Ela deve ser tomada todos os dias, no mesmo horário para evitar a gravidez. Se um dia for esquecido, ela pode não funcionar. 

A pílula pode ser adquirida gratuitamente em postos de saúde, dependendo da marca. 

Dentre as principais vantagens da pílula, está a prevenção da gravidez e ela também pode ser utilizada para reduzir o fluxo menstrual, diminuir cólica, regular o ciclo, melhorar a acne e diminuir o risco de cisto no ovário. 

Além disso, a pílula também é utilizada no tratamento de ovários policísticos. 

Porém, ela possui efeitos colaterais, como náuseas, dor nas mamas, pode evidenciar sintomas de depressão e deixar a mulher mais apta a ter trombose. 

Anticoncepcional injetável

Esse tipo de anticoncepcional é injetado diretamente no músculo do braço ou perna 1 vez por mês ou a cada três meses por um profissional da saúde. 

Essa injeção tem atuação similar à da pílula anticoncepcional, e vai liberando lentamente os hormônios que impedem a ovulação. 

Uma de suas principais vantagens é que, ao contrário das pílulas, que são fáceis de serem esquecidas por um dia, a injeção tem um tempo de ação maior, tanto que só é tomada 1 vez por mês ou a cada 3 meses. 

Seus efeitos colaterais estão relacionados ao uso prolongado desse método que pode provocar atraso na fertilidade, aumento de apetite, dores de cabeça, acne, queda de cabelo e trombose.

Esse método é muito utilizado por mulheres com histórico de algum transtorno mental, desatentas, que não podem tomar pílulas ou têm infecções vaginais e não podem utilizar outros métodos. 

Dispositivo intrauterino (DIU)

O Dispositivo Intrauterino (DIU) é um método contraceptivo em forma de T que é introduzido diretamente no útero da mulher por um ginecologista. Ele dura cerca de 5 anos e tem uma eficácia de mais de 99%. Pode ser de cobre, de prata e também liberar um pouco de hormônio.

Esse método ganhou muita popularidade nos últimos anos já que não causa desconforto para a mulher e cumpre seu papel de impedir a gravidez por conta da ação do material e da liberação de hormônios que dificultam a fecundação do óvulo. 

Uma de suas grandes vantagens é sua duração, e o DIU não interfere nas relações sexuais. É uma ótima alternativa para quem esquece de tomar a pílula todos os dias ou não quer o anticoncepcional injetável. 

Um de seus efeitos colaterais é que ele aumenta a probabilidade de anemia e pode aumentar o risco de infecções vaginais. 

Implante anticoncepcional

O Implante Anticoncepcional é um método que ajuda a prevenir gravidez por meio de um tubo de plástico que é injetado na parte interna do braço por um ginecologista. 

Ele libera os hormônios de forma lenta impedindo a ovulação. O implante tem uma duração de até 3 anos, e depois de removido a fertilidade volta ao normal em um mês. 

Além de prevenir a gravidez, ele pode ser usado para diminuir as dores menstruais e ele não interfere na amamentação e nem nas relações íntimas. 

Esse método, por ser implantado diretamente no braço, é um pouco mais caro e seus principais efeitos colaterais são náuseas, dores de cabeça, manchas na pele e perda de sangue irregular, trombose. 

Além desses, existem outros métodos que não tem um número bom de eficácia comprovada, como pílula do dia seguinte, tabelinha e coito interrompido.

Vale lembrar que todos os métodos contraceptivos podem ser combinados com a camisinha na relação sexual, já que esse é o único que previne Doenças Sexualmente Transmissíveis. 

Você utiliza algum método contraceptivo? Conte nos comentários! 

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Publicado por
Bianca