Antes de decidir se devem ou não fazer uma cirurgia, muitas pessoas pesquisam quais os riscos de realizá-la e estão totalmente certas em fazer esta busca! É importante que você saiba o máximo que puder sobre o procedimento e questione o seu cirurgião para isso. Neste post vamos tratar sobre “Quais são os Riscos da Abdominoplastia?” para saber, continue a leitura!
A Abdominoplastia é uma cirurgia que retira a pele abaixo do umbigo e “estica” a pele remanescente. Ela não retira a gordura de outros lugares além da que sai junto com a pele (abaixo do umbigo). Ela costuma deixar uma grande cicatriz, porque para retirar a pele é preciso cortá-la.
A cicatriz é proporcional ao excesso de pele: quanto maior a flacidez, maior a cicatriz. A cinta muscular também é afivelada na cirurgia, pois corrige o distanciamento dos músculos, geralmente resultante da gravidez. É indicada para casos de flacidez de pele, sem excesso de gordura.
A Abdominoplastia não é uma cirurgia plástica que gera muitos efeitos colaterais complicações ou riscos, mas como toda cirurgia possui seus riscos, mesmo que mínimos, não podem ser ignorados, listei alguns deles, confira:
A cicatrização varia de pessoa para pessoa e algumas sofrem com problemas como queloide, cicatrizes salientes que comprometem a estética.
O quelóide é uma cicatriz alta, grossa, que costuma doer ou coçar e que cresce além da cicatriz inicial. É de origem genética na maioria dos casos, acometendo mais pacientes afro-descendentes e asiáticos.
A cicatriz hipertrofica se assemelha ao queloide, mas é menos intensa e costuma regredir com o tempo. A causa mais comum é a tensão na cicatriz, sendo mais frequente na região central da cicatriz, onde fica mais esticada.
Ela não é muito comum, mas a doença pode acontecer. Ela é caracterizada pela formação de coágulos sanguíneos (trombos) no interior das veias, geralmente acometendo as pernas, sobretudo as panturrilhas (batatas das pernas). O grande risco da trombose é levar à embolia, quando o coaguo se solta da perna e vai entupir os vasos do pulmão, o que pode ser fatal.
É importante ressaltar que a trombose pode surgir em pessoas que nunca passaram por uma cirurgia plástica. Isto porque não está ligada ao procedimento, mas sim a vários fatores de risco, como:
As especialidades que mais apresentam risco de trombose são cirurgias ortopédicas, ginecológicas e neurológicas.
É fundamental se que tome medidas para evitar a trombose, como usar meias antitrombose, uso do compressos de panturrilhas (em todas as cirurgias) e de um anticoagulante especifico (nos casos de cirurgias de maior porte).
Estas podem ser as mais graves complicações de qualquer cirurgia e acontecem quando um coágulo de sangue se forma no interior de uma veia, passa pelos vasos sanguíneos e chega ao coração ou pulmão, impedindo a chegada do sangue e a oxigenação nesse local.
Abertura dos pontos cirúrgicos. Pode ocorrer por problemas de cicatrização ,desnutrição, deficil de vitaminas, tensão excessiva na sutira, mas na maioria dos casos – acontece quando o paciente não cumpre o pós-operatório adequadamente, forçando a cicatriz principalmente no primeiro mes de recuperação.
Ainda mais no caso da Abdominoplastia, que exige andar curvada nas primeiras semanas e ficar com as pernas dobradas, apoiadas em travesseiros, ao deitar.
Pequenos esforços podem incidir na abertura de pontos e uma vez abertos como é mais dificil fechá-los. O ideal é que você mantenha o local limpo e consulte seu cirurgião plástico.
O hematoma é o acumulo de sangue, um grande coagulo. Diferente da equimose que é a mancha roxa pelo extravasamento pequeno de sangue, comum em qualquer cirurgia.
O hematoma geralmente advém de um sangramento abrupto e volumose, comumente desenadeado por um esforço, banho muito quente ou outro fator que facilite o sangramento. Evitar esforços, evitar calor e uso de anticoagulantes são fundamentais para minimizar o risco desta complicação.
Um grande hematoma pode levar à necessidade de uma nova cirurgia para limpar o sangue acumulado.
A necrose ou tecido morto é uma complicação considerada rara da cirurgia de Abdominoplastia, cuja incidência pode variar entre 3% e 4,4%.
Os fumantes apresentam uma predisposição três vezes maior de desenvolver necrose, assim como algumas doenças que comprometam a circulação.
O acúmulo de líquido no local da cicatriz, chama-se seroma, e geralmente surge quando a pessoa não usa a cinta, o que faz com que o corpo tenha mais dificuldade em drenar o excesso de líquidos naturalmente produzidos após a cirurgia plástica.
Escolher um profissional capacitado é extremamente importante para não aumentar os riscos porque o médico especialista é capaz de dar as devidas orientações ou fazer os diagnósticos certos.
Esse fator é tão importante quanto o profissional capacitado, o local deve oferecer um ótimo apoio do pré ao pós-operatório. Observe se na clínica há equipes de enfermagem e fisioterapia.
Assim você não ficará vulnerável aos riscos desnecessários de infecção ou pela falta de estrutura, no caso de uma emergência.
É recomendado ir ao médico caso apresente os seguintes sinais ou sintomas:
Para saber mais informações sobre esse tipo de cirurgia plástica, acesse os vídeos explicativos do Dr. André Colaneri ou, se preferir, agende uma consulta!